15.11.07

[nunca escrevi textos pessoais aqui, mas... enti necessidade desse]

Filhos... dedico esse texto à vocês!

É num susto que percebo o quanto tudo passou rápido...

Quase duas décadas...

Paro pra ficar imaginando como serão os próximos anos...

Sempre ouvi dizer que depois dos 18 a vida parece acelerar e quando se percebe já tem 30, 40, 50...

Será que vai ser assim?

Se algum dia vocês perceberem que eu tou meio atônito é porque isso aconteceu ok?

haha...

Filhos... Filhos...

A mãe de vocês deve estar corada e olhando pra mim com sorriso afetado e envergonhado...

talvez sacundindo a cabeça em sinal negativo ou fazendo uma pequena careta para disfarçar a vergonha e surpresa n'uma tentativa de parecer descontraida...

"Ei amor... eu sei!"

E vocês?

Sabia que eu já os amo?

Quanto tempo até eu conhecer vocês?

10? 15 ? 5 anos?

Isso aqui é a nossa máquina do tempo...

Direto de um "eu" adolescente pra vocês...

Deem-me um abraço e vão pra suas camas...

Hora de dormir meninos...

...........................................................................................................................................

Que minha vida se estenda na vida de meus filhos...

Que meu mundo se una ao mundo da melhor mulher do mundo...

A melhor seria a minha... só por ser minha!

Que o resto seja resto...

Família...

A coisa que mais se deve valorizar...

Somos aquilo que nossos pais nos ensinam à ser...

Somos aquilo que vemos...

E eles...

Bem...

Serão o melhor... o melhor de mim!

O sol...

Dedico essa crônica à mais bela de todas as borboletas do mundo...

O Sol...

O rei dos reis...

A luz das luzes...

O astro dos astros...

O solitário dos solitários...

A vida é exatamente como sol...

A maioria das pessoas só dão valor no começo e no final...

Na alvorada e no crepúsculo...

No nascimento e na morte...

Poucas são as pessoas que gostam do sol cansado e aborrecido das quatro da tarde...

Do sol que não tá nem aí pros carros nem preucupado em irritar estudantes...

Do sol que não quer suar jogadores e nem fazer cantar um galinho no topo de uma casinha lá na fazenda...

O sol...

A vida...

É um grane espetáculo onde cada acontecimento é uma nova e fantástica cena e como se todas essas pessoas começassem à ver apeça e acabessem pegando no sono acordando apenas no diálogo final...

Tudo vai muito além de começo e fim...

Há milhares de coisas entre um "oi, muito prazer!" e um "adeus!"...

São essas as coisas que merecem atenção...

Não importa o local de partida ou o destino...

A beleza está no caminho...

O rei dos reis...

A luz das luzes...

O astro dos astros...

O solitário dos solitários...

Sapere Aude!

Como seria viver a vida da melhor forma possível...?
Amar...
Dançar...
Correr na chuva...
Viajar...
Casar...
Ter filhos...
Netos...
Amigos...
Fotos...
Lindas lembranças...
E nada fazer sentido no fim?
O que é capaz de nos fazer sorrir aos 70, 80, 90 anos?
Seus muitos amigos já se foram...
Perderam-se com o tempo, os poucos que ainda estão vivos já não mantêm mais contato, afinal... Mesmo com todo aquele amor fraternal e a história juntos... Essas coisas não fazem mais tanto sentido, não trazem mais tanta sensação de contemplação...
Essas coisas não excitam mais...
Você viu milhares de luas cheias... Eclipses... Pores de sol...
Você estava presente em novas atitudes musicais... Novos estilos juvenis... As superações tecnológicas...
Não dá mais pra se surpreender com novidades...
Agora é só esperar a morte?
Que droga!
A vida é um engodo... Um placebo...
Linda, mas...
Sem sentido!
Você tem planos de ser bem sucedido nos negócios?
Ter uma família feliz?
Ser o melhor da “turma”?
Você quer ter o carro dos seus sonhos?
A garota mais bonita de todas?
Uma banda?
De que vale tudo isso?
No fim nada é importante!
E nem é o caso de dizer que valeu a pena o caminho percorrido e não o destino...
No fim se prova que o caminho é uma droga!
Eu não estou aqui como “o velho pessimista” que desacreditou da vida por ela não lhe ter sido generosa...
Eu tive uma vida invejável...
Rico...
Feliz...
Sábio...
Famoso...
Bom né?
Aposto que isso é o que muitos de vocês anseiam da vida!
Mas acreditem...
Isso não vale nada!
na verdade...
Nada vale nada!
Amor?
Paixão?
Felicidade?
Tesão?
Liberdade?
Prazer?
apenas passa tempos!
Não sei quem somos...
De onde viemos...
Para onde vamos...
E nem quero saber!
Não queria era sair daqui...
Ver minha comédia da vida virar um drama...
Minha mulher que envelhece (linda)...
Meus tantos cachorros, gatos, coelhos, pássaros, peixes que morreram...
As muitas centenas de amigos que desapareceram de minha historia...
Já foram guerras... Catástrofes naturais... Acidentes de todas as formas possíveis...
E eu aqui...
Sem entender...
PORQUÊ VIVER SE VAMOS TER QUE NOS DESPEDIR DE TUDO E TODOS NO FUTURO?
Eu não agüento mais...
Louco?
nããão!
Vocês talvez cheguem à essa conclusão um dia...
Se não chegarem...
E eu ainda estiver por aqui...Digam-me como conseguiram!

First day of my life...

Foi no primeiro acorde daquela canção desconhecida que você surgiu...
Você...
Tão desconhecida quanto a canção...

Tão bela quanto as notas, as claves...

A cada passo rumo ao fim da melodia mais bonita o mundo se mostra cada vez mais fantástico...

Cada cor, olhar, emoção, sentimento, lembrança...
É na canção...
No primeiro acorde desconhecido que toca lá no fundo da memória fazendo se lembrar daquela garota que você nunca conheceu... Naquele momento que nunca aconteceu...
Nessas horas o coração aperta...
Vem um vazio na cabeça que no efeito dominó faz agente se perguntar se a vida faz sentido, se o tempo que se vive não é pouco, se destino existe... e todo um turbilhão de dúvidas que assombram "as idéias"...
Você fecha os olhos e a musica te transporta quase que instantaneamente para um universo paralelo onde só existe felicidade...
Quando ela para de tocar dá vontade de pôr uma mochila nas costas... Jogar tudo pro alto e sair por aí...
Viver o pouco tempo que se tem...
Centenas de países, Bilhões de pessoas, Milhares de culturas e apenas dezenas de anos...
Mas enquanto ela toca...
Você se sente um deus...
Imparcial ao tempo... Imortal... Infinitamente feliz...
Ahhhh!!! A Canção...
A canção da minha vida...
A trilha sonora para os momentos tristes, felizes, bons, ruins, solitários, dolorosos...
Foi no primeiro acorde daquela canção desconhecida que você surgiru...
Você pulou nos meus sonhos e dançou comigo...
E tudo de repente pareceu conspirar ao meu favor...
Naquele instante...
O tempo parou...
As pessoas pararam...
O vento... Os animais... As ondas... A chuva... As nuvens...
Tudo parou para ouvir a canção...
E foi quando ela chegou aos nossos ouvidos...
Que você...
Tão desconhecida quanto aquele amontoado de acordes...Surgiu e confirmou que vale a pena esperar o tempo que for, quando se tem certeza que aquilo que se deseja realmente vem...

O mundo n’um olhar...

E foi quando você olhou pra mim que tudo se fez...
Você ali, do outro lado da rua...
Eu atravessando a rua sem me preocupar com os carros... Pergunto teu nome...
Saímos caminhando e vamos a um café...
Trocamos telefone depois de horas de conversa...
Ligo-te dois dias depois, afinal, mesmo estando a querer ligar desde o momento que nos despedimos... Eu não podia parecer desesperado... Apaixonado...
Marcamos de sair mais vezes...
Dou-te o primeiro beijo...
Peço-te em namoro...
Um mês juntos...
Um ano... Dois anos...
Os mesmos amigos... Os mesmos gostos musicais...
Começamos uma certa noite fria de outono a lembrar as coisas que já passamos juntos...
Quando eu saí dirigindo por 4 horas pra te ver em uma outra cidade que tinha ido passar o feriado com seus pais...
Quando pulamos juntos na piscina já estando arrumados e atrasados pra uma festa...
Da vez que ficamos por horas disputando pra ver quem ficava mais tempo encarando um ao outro sem falar...
Da vez que fui a um jantar de sua família fantasiado por ter te perdido pra você num jogo de cartas na noite anterior...
Os momentos de sorrisos... Choros...
Eu te peço em casamento...
Vejo seu sorriso perante a minha declaração de amor aos berros durante um passeio de Gôndola em Veneza...
Sinto-me completo quando você me abraça e jura me amar pra sempre sob a luz da lua à margem do rio sena...
Nos casamos...
Temos filhos...
Envelhecemos...
Morremos...
E de repente...
Você, lá do outro lado da rua...
Sorri pra mim...Entra n’um ônibus e nunca mais nos vemos...

Do outro lado...

Ele estava sentado na areia meio afastado de todos, mas, não ficou muito longe porquê queria ouvir o violão e a voz dos amigos e amigas cantando... Rindo...
Mesmo com seus ouvidos ligados à roda que fazia um semicírculo n'uma fogueira, seus olhos não conseguiam tirar o foco do horizonte...
Sua cabeça foi invadida por pensamentos que por instantes o fizeram esquecer tudo...
Ele viu sua mente pular da areia e começar a voar... Foi passando por cima do oceano até o outro lado do mar... Lá... Lá havia uma garota sentada na praia... Amigos um tanto mais afastados rindo e cantando e ela com os olhos perdidos, feito como ficamos ao deixar à mente vagar sozinha por aí...
De repente ele se vê de volta ao corpo... Deita na areia fria e começa a fazer planos para a garota do outro lado...
Ele vê os dois se conhecendo...
O primeiro beijo...
O pôr do sol...
Ele sorri quando pensa no "sim" do casamento;
Olha-a vestida de noiva, o vento batendo nos seus cabelos...
Imagina de repente seus filhos correndo de um lado a outro do jardim da casa;
O passeio de mãos dadas aos 20... 30... 40... 50... Ainda passeando de mãos dadas aos 60 anos...
Ele tocando pra deixar o céu estrelado mais bonito pra ela...
Ela passando a mão nos seus cabelos brancos e gastos do tempo...
Então ele se assusta...
A água do mar lhe bate aos pés...
Vota a ouvir seus amigos tocando... Rindo...Cantando...
Uma garota sai do círculo e vem em sua direção...
É ela!
Ela beija delicadamente seus lábios e sorri...
Ele sai dali...
Se sente sugado daquele que seria o ápice de sua vida...
Quando conheceu a mulher dos seus sonhos, e olha que quem bem entendesse poderia interpretar literalmente!
Vai a um lugar escuro...
Silêncio...
Reluta em abris os olhos...
Sabia onde estava!
Só não entendia o silêncio já que deveria haver muitos gritos... Muito barulho...
Será que tinha morrido?
Porquê não ficara sonhando como estava?
Acordou não no campo de batalha onde lembrava ter levado o tiro...
Tinha uma pessoa à sua frente...
Não dava pra ver...
Acabara de acordar e seus olhos lhe falhavam denunciando que estiveram fechados por muito tempo...
Repentinamente uma voz doce disse...
-enfim acordaste...
-quem é você? onde estou?
-você estava mito ferido, jogado em meu jardim... não sei como veio parar aqui já que a julgar pelas suas vestes se trata de um soldado e estamos muito longe da guerra... cuidei dos seus ferimentos Sr.... estava muito ferido!
Ele vê aquele rosto...
Era ela!
-eu sonhei com você!
-como um estranho à beira da morte pode sonhar com uma desconhecida?
-eu só me lembro de levar um tiro no meio do campo de batalha e...
-Sr.... Como eu disse estamos muito longe da guerra!
-eu não estava na guerra... acabei de chegar do outro lado do mar...
-do outro lado do mar?
-eu te amo!

Ele como dificuldade levanta, beija delicadamente seus lábios e sorri...
-quer casar comigo?
O primeiro beijo... O pôr do sol...

Viveram e morreram felizes para sempre, sabendo que guerras não acabariam enquanto soldados não parassem de atirar para sonhar...

A garota dos aviões...

Ela veio voando e repentinamente pousa em meus pensamentos;
Pergunta-me sobre a filosofia da teoria do caos.
Olha nos meus olhos e diz que isso é pura bobagem;
Quer saber de quem é o olhar que me faz sentir constrangido...
Se eu próprio soubesse...
Do olhar acabamos conversando sobre teatro, sobre os papeis de cada um, seja esse "um" o do "olhar" ou não!
Me desafia ao dizer que tem poderes que eu não tenho...
Ela pode ficar invisível?¿

Até que pode ser... ela já pode voar e entrar em meus pensamentos...
Tudo bem;
Com poderes ou não eu ainda posso te deixar desconsertada...
Medo?
Medo é saber que uma garota pode entrar na cabeça sem bater...

Mas como ter medo de dividir pensamentos sobre a vida à uma pessoa que tem medo de não poder viver?
Dá até pra ter um tipo de mutualismo...
Eu penso sobre a vida e ela vive!
afinal... ela que pode voar oras!
Não que eu só vá ficar em pensamentos...
No fim ganha quem contar mais aviões!

Será que já perdi?
A cor das minhas palavras interrompeu a sua viajem;
A casa do papa ficou sem nossa popularidade!
Ele também nem é tão pop assim;
Ela não retomava vôo e continuava ali... ali em meus pensamentos;
Talvez o devaneio de querer ir logo ao destino final tenha prejudicado o transporte...
Rimando ou não... podem ter confiscado nosso passaporte!
Como uma pergunta pode se parecer um resposta?
Era tudo sobre o verde da fonte... a fonte do sonho... a fonte da água da vida!
A vida do medo;
então...
A fonte do medo? ou quem sabe... o verde do medo!
Medo a ponto de esconder o desejo?
Vamos desejar ser feliz moça voadora...
Aviões ou borboletas, tanto faz...
Temos que ir aos céus!
Ser tão feliz quanto o mais Feliz de todos;
mas...
como falamos antes de medo;
isso não vale se o medo é o medo de você mesma!

Vamos esquecer tudo!

Vamos rumar à casa do ser popular...
Nas asas daquela velha borboleta inimiga...
Assim não se precisa do passaporte!


Eu rumo ao Castello...

In memorian

"é só isso, não tem mais jeito... acabou, boa sorte!"

O que podemos dizer sobre a vida?

Deve ser frustrante chegar lá no fim e ver que não se conseguiu fazer o queria...

ou pior...

Chegar lá no fim e descobrir que tudo que se quis não tinha a menor importância...

O que é a vida?

Não temos a menor noção sobre nada!

É como aquilo que penetra fundo no seu coração numa tarde qualquer e te faz sentir um pequeno grão de poeira ignorante diante do imenso universo...

Como aquilo que se sente quando uma pessoa querida parte...

É um vazio em meio aos pensamentos...

Um ódio, uma lágrima, um amor imenso por todas as pessoas que como você não entendem nada de nada que realmente valha a pena...

Você se sente como uma criança que vê um cachorro pela primeira vez...

Seus olhos brilham, seu coração bate mais rápido e você chora...

Bom é ver quantas pessoas te acham importante...

Ruin...

Ruin é ver essas pessoas partirem...

Partirem pra onde?

Bom é lembrar delas ao seu lado sorrindo...

Bom é contar os tantos momentos legais que vocês compartilharam...
Ruin é não saber nada sobre nada que realmente valha a pena...
Bom é ter em mente que se pode ser o que quiser...
Ruin é frustração de não conseguir fazer tudo dar certo pra todos...
Ruin é perceber que não se pode salvar o mundo todo sozinho...
Bom é ter a certeza que dá pra fazer isso mudar salvando uma pessoa por vez...
Bom é amar...
Amar uma pessoa...
Uma flor...
Uma cor...
Bom é amar...
Amar uma lembrança feliz...
Uma fotografia...
Quando se chega no fim...
Diferente do que eu mesmo disse no início...
É impossível sentir frustração...
No fim...
Só o que importa são lembranças... lembranças dos sorrisos, dos beijos, dos abraços e das outras tantas coisas que vão te fazer ser imortal perante aos olhos dos que através de ti se fizeram um bom ser... pessoas fantásticas...

Como eu disse...
"Só homens de verdade criam homens e mulheres de verdade...”.

Um ensaio sobre homens...

E numa noite começada como qualquer outra Deus criou o homem...
ou talvez quem sabe...
Em um momento da evolução das espécies algo se desenvolveu para a formação desse ser superior...
Não importa o ínicio, ao menos não nesse caso...

pensemos assim...
Simplesmente homen...
Não homem no sentido de ser humano masculino, mas sim homem como uma das mais belas pinturas da vida, o reflexo de algo superior...
O ser pensante...
O ser que desde o momento do nascimento ou quem sabe até antes dele tem toda a história da humanidade gravada lá no fundo de sua memória...
Nem todos os homens são realmente homens...
Há uns que vivem toda uma vida sem nunca saber como deve-se agir ou qual a postura perfeita para se ser esse ser tão fantastico...
Há outros que só na velhice descobrirão como se faz...
Há garotos de 10 anos que já são homens de verdade...
Homens de verdade são os que esquecem até mesmo o esquecimento e se atiram ao mar para salvar um desconhecido...
Homens de verdade falam a verdade tendo ela a consequência que tiver...

Homens de verdade são incorruptiveis...
Homens de verdade deixam de ir para a guerra, não por medo, não que não se importe e sim porquê acreditam que nada valha a vida de uma outra pessoa...
Homens de verdade choram se necessário sem se importar quem o olha...
Homens de verdade mantêm a cabeça erguida mesmo nos momentos mais difíceis...
Homens de verdade sentem saudade...
Homens de verdade se respeitam...
Homens de verdade são seres em extinção...
Homens de verdade jogam futebol, trabalham, bebem cerveja, saem com amigos, xingam, admiram outras mulheres além da sua, mas ainda assim cozinham, fazem massagem, meditam, amam, dão flores, lembram de datas...
Homens de verdade serão pais perfeitos, porquê só homens de verdade criam homens e mulheres de verdade...
Mulheres de verdade se casam com homens de verdade...
Somente homens de verdade vivem vidas de verdade...
Felicidade de verdade só para homens e mulheres de verdade...
Somente homens de verdade são homens...

Velocidade...

Ela gritava que a moda era a coisa mais rápida do mundo..

Eu que sempre pensei que fosse o pensamento...

O pensamento que escondemos as novidades...

Mas a novidade é o poder da moda...

O grito dela é o poder do meu pensamento...

O meu pensamento é a moda das novidades dela...

Diz se mudando o tema o mundo se vestiria melhor...

Diz se o ton ta bom pra dançar tua canção...

Jogar a pedra... Pular do avião...

Ser pop assim como o papa foi!

Até que ela me falou que o que realmente era necessário era a necessidade de necessitar de alguma coisa...

E assim juntos resolvemos necessitar de cor...

Assim contamos quantas cores tinha o arco-iris e os tons da moça que dançava a canção fora do tom...

O ton depende da moda?

O ton depende da banda que depende da moda que depende do tom...

Será que poderiamos nos satisfazer por um só instante?

Será que poderiamos esqueçer de necessitar?

Ela falou que conseguiria isso roubando o ton da canção e da moda e levando pra fora do planeta da cidade...

Ou seria fora da cidade do planeta?

Que seja feita a sua vontade com a velocidade de um pensamento...

O pensamento no ton da moda...

A canção da vontade...

O auto-exílio planetário da cidade...

É assim que ele considera a transição...

A falta de instabilidade da cidadela...

Da cidade dela...

Transisção é a mudança de velocidade...

Um freio abrupto na estrada do tempo deixando as marcas de peneu para trás...

As marcas da velha moda na memória...

Ela olha o ton que coloco sob o reflexo da luz...

Ela me deixa constrangido com seus lindos olhos atrás da fogueira e à frente do ton do som do mar...

Precisa-se de tão pouco para entrar em nosso pensamento...

Lá dentro que fica complicado...

Lá dentro que se tem que correr para não ficar pra trás com a velocidade que muda a moda...

Eu mudei o mundo com as palavras dela...

Ela acabou esqueçendo a necessidade, entrou nele e o decorou com as minhas...

O mundo inteiro...

"Os guerreiros guerreavam pela paz... e os habitantes invadiam a terra, o mundo era o sonho de um rei que adorava o barulho da guerra... o rei a noite via sua amada e em dia sua amada amava um guerreiro... o guerreiro ousou dizer ao rei que se ele que lutasse pelo mundo inteiro"

O mundo inteiro...

Vê se não vá chorar à espera de que o sonho venha até você...

Se quiser ir além não se pode baixar a cabeça...

Uma pessoa pode fazer por você...

Mas do que vale os outros acharem se você não acha?

A história começa exatamente onde termina...

Lembremos que ainda não acabou...

Vamos mudar o mundo com a nossa voz...

Os ponteiros avançam e você já mudou...

Hoje não quer o que queria ontem...

Amanhã não vai querer o que queria hoje...

Agora já morreram os que cediam à fome...

É... você ainda continua calado...

Liberte o guerreiro e grite aos sete ventos...

Morra pela liberdade igualdade e fraternidade, mas viva com integridade, ok?

Um dia o super homem vai vencer o mal...

Zaratustra falou assim um dia...

Mas é que tudo acaba numa casca de noz...

Até que de nada passe além de...

...uma breve história do tempo!

O infinito...

Ela gritou da jenela que não...

O mundo finjiu não escutar e...

Ela disse que...

O louco perguntou se...?

E responderam que sim!

Ela apareceu na tv...

O mundo finjiu não ver...

Ela perguntou se...?

O louco disse que...

Ela abortou a missão...

Parou de gritar, fechou a janela e desligou a tv...

Resolveu fazer justiça...

Navegou com piratas e o louco...

Pulou da prancha para o céu...

Vôou com passaros e kamikazes...

Cantou canções sobre a lua e o sol finjindo esqueçer o mundo...

Viajou entre estrelas à velocidade da luz...

Se escondeu...

Chorou...

Foi ao muro de berlim entender sobre divisão...

E em uma noite...

Uma noite que como dizia o poema que foi esqueçido na estrada...

Seria uma noite pacífica!

Cruzou denovo com o louco, dessa vez ele voltava da guerra...

Ele perguntou se...?

e ela?

Ela disse que...

Fate

"E o mundo vai girando cada vez mais veloz..."
De repente você se vê abrindo sua "caixinha de lembranças" também conhecida como memória...
Você lembra do primeiro beijo...
Da primeira vez que durmiu na casa de um amigo...
De quando caiu de bicicleta...
Da vez que montou uma banda querendo ser um "astro" do rock...
Do show que acabou fazendo você conhecer e brigar com pessoas...

O tempo passa e você acaba voltando ao bairro que cresceu...
Vê garotinhos na rua jogando futebol e se lembra de quando era você que fazia aquilo...
Olha a casa em que morou e vê que outra família que mora lá agora, que outra criança que rabisca as paredes com giz de cera...
Vai à rua daquela garota que te faz brigar com um amigo seu pelo seu "amor"...
Para onde aqueles seus dois velhos amigos moravam e aperta a campainha...
De repente um homem aparece na porta e pergunta o que é...
Você diz que procura por uma pessoa que morou ali ele diz que sempre morou naquela casa...
Então você descobre que ele é um dos seus amigos...
Sentam pra conversar...
Relembram as tantas coisas que aprontaram e resolvem ir na casa do irmão dele...
Ao chegar lá e passarem pela sessão de abraços e olhos espantados voltam à relembrar os "velhos tempos"...
Conversam por horas...
Descobre que um deles é viúvo...
Que o outro nunca se casara...
Você pergunta pelo resto daquele grande grupo de amigos que se reuniam todos os fins de semana para filosofar sobre o mundo, sorrir, fazer loucuras e tocar boas musicas na adolescência...
Eles dizem que assim como você não vê o resto a tempos então você acaba o seu chá...
Se despede...
Vai embora com as memórias em sua cabeça...
Chega em casa...
Da um grande suspiro e vê o quanto sua vida foi boa...
Vai ao quarto de sua mulher...
A mulher com quem é casado a 50 anos...
Da um beijo na testa dela que já dorme...
Ela acorda de sobresalto...
Você diz que a ama e que ama os seus filhos e netos...
Agradece por ela ter feito parte da sua vida dando o melhor que pode...
Deita e dorme para sempre...

Avant Garde

É bem assim que se sente...

É como ser o soldado a disparar o 1º tiro da guerra...

É como ser o jornalista que ao chegar ao fim da vida descobre que é impossível mudar o mundo sozinho...

Há tão pouco sentido em tudo...

É bem assim que se sente... ou ao menos, é bem assim que me sinto...

A cada segundo Passado sei que a vida sobre a terra foi renovada bruscamente...

Sei que muitas pessoas morreram e que outras tantas acabaram de nascer...

A cada segundo que passado me pergunto como chegamos ao espaço enquanto há pessoas que morrem de fome...

Será isso o desenvolvimento?

Não seria egoísmo do pior tipo?

Fomos ensinados a pensar de tal forma...

ou melhor...

Fomos adestrados para pensar de tal forma...

Estudamos, trabalhamos, curtimos, vivemos...

Enquanto outros não estudam, não trabalham, não curtem, não vivem...

Eles somente podem esperar...

Esperar que seu corpo se renda à falta de alimento pra poder morrer...

Esperar que um tiro entre pela janela(se é que há janela) e te tire desse mundo...

Essas pessoas nós não vemos por aí...

Não porquê elas se escondem...

E sim porquê não queremos...

Não sei se tem mais volta...

Não sei se vamos algum dia perceber a praga que somos para o mundo e nós mesmos...
É bem assim que se sente...

É bem assim que o véu negro que recebemos ao nascer enfim descobre os nossos olhos e passamos a ver...

Ver o quanto a história tem de sangue nas suas folhas...

Para podermos deixar as páginas que nos resta da cor que nos foi dada...

E não do vermelho vivo, tomado à força do corpo de tantos irmão!

É bem assim que espero que se sinta!

Diamonds

São tantas as mentes...
Milhões de rostos...
Dezenas de horas...
Centenas de dias...
Milhares de anos...
O que nós somos?Um pontinho numa casa...
Uma casa que é um pontinho na rua...
Rua que é um pontinho no bairro...
Que é um pontinho na cidade...
Cidade que é apenas mais um risco no mapa do Estado...
Já o estado não passa de uma forma geométrica difusa num determinado canto do País...
País que se parece com um inseto em relação ao mundo...
Mundo insignificante perante a imensidão do infinito universo...
O que nós somos?Somos as cabeças pensantes...
Os pensadores do vilarejo...
Somos a criança que brinca no carrossel da praça...
O velho homem que chora ao ouvir uma música...
Somos o garoto apaixonado que rouba um beijo da namorada no fim da aula...
O ator daquele seu filme preferido...
Quem somos nós? O ser humano nos seus aspéctos biológico, espiritual e social...
Somos um animal em evolução...
O escravo daquele novo mundo...
O imperador do Sec. XV...
Somos a história...
O passado, presente e futuro...
Somos as músicas, as fotos, as pedras, os patos...
Os lugares, as memórias, os alvos..
."Ser ou não ser"...
Quem faz questão?Somos o cego que pede esmolas...
As pessoas que não tem o que comer...
Somos Deus...
Somos Filhos de Deus...
Somos Deuses...
Padres, índios e mitos...
Somos os contos dos livros...
Somos o tudo e o nada...
Não importa o que somos, apenas somos...

Numb...

A luz...
O sol...
A lua...
As estrelas...
Os olhares...
Ele se senta na rua e espera...
Espera sem saber o quê... sem saber o porquê...
Todos vão passando...
Ele olha nos olhos de pessoas que jamais vera denovo...
Ele ouve coisas que uma pessoa dizia para outra em segredo...
Os carros passam com pressa...
Os cachorros olham pra você e parecem rir do modo que observa a vida...
Ele parece viver n'outro mundo...
O adolescente rico que joga o papel no chão...
O catador de lixo que pega o papel pra poder alimentar a familia...
Uma garotinha senta ao seu lado no banco...
Ele não repara ela e nem ela ele, mas o mendigo do outro lado da rua fica curioso ao ver que o olhar dos dois se parecem... olhar de curiosidade... de quando vemos alguma coisa nova...
Os dois ficam ali por horas...
Vendo as vidas... Os carros...
Tudo era tão diferente...
A criança olha pra ele e sorri...
Ele sorri de volta...
A garotinha derepente desaparece...
Os carros param...
As pessoas viram estátuas e o grande relógio do fim da rua para de se mover...
Ele derepente se assusta e acorda com od espertador tocando anunciando qeu teria que trabalhar...
Olha na Janela e uma garotinha sorri para ele la debaixo e derepente desaparece!