01 janeiro, 2012

Populi


Existem milhões de pessoas no mundo e é certo a afirmação sempre repetida de que todos são diferente, mas eu as vezes me surpreendo de como é tão igual a forma com que a grande maioria vive suas vidas.
Não digo todos porque inevitavelmente há algumas exceções, mas trataremos delas mais pra a frente, por hora falo apenas da maioria…
No fim, a vida de uma pessoa normalmente é apenas uma linha de tempo constante que na cabeça do ser que viveu ela foi mantido uma copilação de memórias que é normalmente conhecido por todos como lembranças.
Nunca armazenamos tudo o que vivemos e não necessáriamente tudo que conseguimos armazenar é realmente importante, mas voltemos ao assunto…
Nesses milhões de pessoas que existem no mundo, em minha concepção, podemos dividir todos em 3 grupos, onde um grande grupo é o da maioria e os outros dois do pequeno grupo que vive a vida diferente que falei acima.
A vida que normalmente é levada se resume a um amontoado de coisas sem sentido nas quais as pessoas levam como objetivo, e a maior parte dessas coisas, desde os primordios, são apenas futilidades materiais, onde essas pessoas  se conformam em buscar coisas das quais não precisam e quando conseguem apenas se reprogramam para buscar uma nova coisa para assim serem felizes e o que realmente me deixa pasmo é que essas mesmas, por não perceberem isso, no fim das contas são realmente felizes!
E não apoio a teoria de que tudo isso se deve a uma constante  influencia externa que acaba forçando todos a se tornarem capitalistas comprando tudo o que esta na moda e se sacrificar tudo que foi trabalhado para conseguir em coisas que não são necessárias, mas acho que a beleza disso está na pequena e desgastada frase conehcida por muitos onde nos diz que a ignorancia é uma dádiva, juro que não sei quem foi o primeiro a dizer isso, mas tenho certeza que foi um alguém que com certeza não tinha essa “virtude”.
O mundo esta dominado pelas pessoas felizes!
A ignorancia é o que tem movido a nova seleção natural que mesmo desconhecida por Darwin, é o que está atualmente decidindo quem vive e quem morre… O capitalismo que ao meu ver foi um dos melhores reflexos da atualidade, agitou  mundo, afinal, é o motor que faz girar a sociedade atual e gera toda a ignorancia e dessa forma é o maior criador de felicidade.
Agora falemos dos outros dois grupos.
Esses dois que contém uma pequena parte das pessoas estão formados por outros sub-grupos, um pelos entediados e conformistas e  o outro pelos infelizes e revolucionários.
Os entediados são os que sabem o que é necessário fazer e tem conhecimento sobre a melhor maneira de lutar para ser feliz sem fazer parte do primeiro grupo, mas preferem nào se meter em tudo que acontece.
Os conformistas são os transitórios que em algum momento da vida souberam assim como os entediados o que fazer, mas fizeram o contrario e regrediram a um ponto que se tornaram felizes, mas apenas fingindo não saber o que se sabe para dessa forma parecer ignorante e viver bem…
Os infelizes são os que tem potencial total para mudarem tudo ao seu redor e fazerem a diferença fora do padrão, mas se cansaram e aceitaram a infelicidade e esse é pior de todos porque não se tornam felizes fingindo uma ignorância para se adequarem à maioria e muito menos fazem coisa alguma além de reclamar!
Já os revolucionários são os que de alguma forma fizeram tudo o que lhes foi possível para que  tudo mudasse e a melhor parte é que são criticados pelos entediados, algumas poucas vezes seguidos pelos conformistas e odiados pelos infelizes, mas a ironia geral é de que no final das contas é a maioria que os seguem…
Não faço idéia de que tipo é você que está lendo isso e muito menos me julgo fazer parte de nenhum desses grupos, mas garanto a todos que se a vida fizer algum sentido real, no final tudo vai estar exatamente assim já que seria desconcertante um mundo apenas de ignorantes, chato um mundo só de entediados, tedioso um mundo de conformistas, inconformável um lugar onde só houvessem infelizes e rápido demais um planeta inteiro onde todos fossem revolucionários.