16 março, 2009

Dual-idade

"A mente domina o corpo, mas... o corpo que educa a mente”.




O cérebro se funde num segundo e no segundo seguinte ele já é tão existencialista que se divide em dois lados completamente diferentes...
Num segundo quer uma coisa e no segundo seguinte já não quer mais e sim quer outra coisa completamente diferente e no próximo já consegue, mas essa coisa não faz relação com nenhuma das duas coisas anteriores e mesmo assim sente-se feliz por ter conseguido aquilo que "sempre quis"...
Já quis ser astronauta e no minuto seguinte peão de rodeio...
Já pensei em morar em New York e no minuto seguinte no interior do Brasil...
Já quis ser palhaço de circo...
Musico de banda de rock...
Jogador de futebol, modelo, fotógrafo, pintor, ator...
O que se quer realmente?
Como se viver uma aventura real e fantástica sem correr o risco de morrer de fome ou machucar pessoas que amamos?
Como ser tipo os protagonistas do filmes, das novelas, dos romances?
Nunca se sabe o que quer, pois nunca se sabe o que realmente é cada coisa...
Nossos gostos não são realmente nossos e sim alguns "sopros" recebidos ao longo da vida...
Como escolher algo e ir até o final com isso se nós mudamos...
A vida é feita de mudanças...
A vida é curta demais...
Nossos gostos mudam...
Nossas escolhas mudam...
E dessa forma nunca fazemos nada até o fim...

Um comentário:

Anônimo disse...

A doutrina que o corpo insere contra a mente. É apenas um bloqueio que ele emite ao deixar as emções tomarem conta de vez em quando. E de forma passiva e sem saber realmente do futuro breve. Podemos "dar corda" ao corpo e ele se encarrega de agir em prol de um pensamento, gosto ou vontade antes que seu sinistro surja.
E isso basta para viver.
Isso basta para ser.